O panetone tornou-se um símbolo do natal devido às histórias que remetem à sua criação e com o tempo, surgiram variações de sabores e recheios. Uma das histórias mais populares acerca de sua criação, indica que ele surgiu em Milão (Itália), quando um ajudante de cozinha chamado Toni misturou uma massa de pão, com frutas cristalizadas, uva passas e manteiga.
No século XV, Toni cansado dos preparativos da véspera de Natal, onde precisava assar pães e uma torta, acabou misturando os ingredientes que deveria usar na torta, no pão. O “pão torta” de Toni fez um sucesso na ceia de Natal de seu chefe, que decidiu batizá-lo de “pão di Toni”. Contudo, segundo um professor de história da Universidade de Bolonha, essa história não é de maneira nenhuma, verdade. Conforme esse professor, o panetone é de criação coletiva, então não se pode especificar a data de criação e quem o criou.
O panetone se tornou ainda mais popular a partir de 1919, ano que foi adicionado levedura à receita, embrulhando o panetone em um papel manteiga especial. Essa popularização deu início a produção industrial do panetone.
Em 2005, a Itália decretou que somente é classificado como panetone quando possuir os ingredientes e quantidades mínimas especificados por lei.
Fonte: Exame; BBC; Catraca Livre.
Por Vitória Kehl Araujo, do OPioneiro.