Há quem diga que tomar cerveja quente é algo simplesmente intragável, uma vez que a bebida não seria tão saborosa quanto sua versão refrigerada. Entretanto, tudo isso é uma questão de paladar e alguns países, como a Alemanha, preferem sua bebida à base de cevada um pouco mais aquecida — ao menos comparado com o gosto dos brasileiros.
O que muitas pessoas não sabem sobre essa discussão, no entanto, é que a diferença de temperatura no consumo da cerveja possui grande impacto no seu nível de embriaguez. Quer saber o porquê? Veja só as informações adicionais que nós coletamos sobre o assunto!
Cerveja quente no organismo
Em termos biológicos, a corrente sanguínea possui mais facilidade para absorver rapidamente a cerveja gelada do que a quente, já que a última está mais próxima em termos de temperatura do sangue. À medida que a temperatura aumenta, podemos encontrar menos fluídos nas células do nosso corpo.
Por esse motivo, é mais fácil nos embriagarmos em um dia quente quando tomamos algum tipo de bebida alcoólica. Nesse nível de temperatura, o álcool permanece mais concentrado no nosso organismo e adquire um efeito mais precoce e mais forte. Isso não significa, entretanto, que você ficará completamente maluco das ideias em alguns segundos, mas que a intoxicação começará mais rapidamente.
Ao contrário do que muitos pensam, portanto, o processo de embriaguez é mais lento quando consumimos por exemplo uma cerveja quente. O consumo de cerveja gelada faz com que o álcool presente no nosso sangue dilua a água do nosso corpo, criando uma maior concentração. Em outras palavras: quanto mais concentrado o álcool estiver, mais potente ele será.
Perigos dos extremos
Beber uma cerveja quente não tem problema algum, desde que o líquido não esteja quente demais ao ponto de ter seu sabor alterado. Se bebidas geladas geram maior concentração do álcool no organismo, a outra extremidade também pode causar “problemas”.
Isso acontece porque cervejas e vinhos que foram feitos para beber gelado ou em temperatura ambiente acabam tendo sua complexidade comprometida pela mudança brusca de temperatura. Adicionar muito calor ou muito frio a uma bebida alcoólica só servirá para destacar o gosto de álcool ou até mesmo gerar um sabor avinagrado.
Em contrapartida, pouco calor ou pouco frio farão com que a sua bebida fiquem mais ácidos — algo nem perto de ser recomendado. Em geral, cervejas não foram exatamente feitas para serem consumidas muito quentes, sendo normalmente mantidas em locais refrigerados. Porém, um pouquinho a mais de calor não deve ser o suficiente para comprometer sua experiência.
Em questões de nível de embriaguez, a temperatura terá muito menos efeito no seu organismo do que o teor alcoólico do seu drink. Quanto maior for a porcentagem de álcool apresentada no rótulo, mais rápido você ficará bêbado. Logo, não adianta botar a culpa do seu vexame nas festas por ter bebido uma cerveja quente!
Fonte: MegaCuriosidade.