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Artigo – A Ansiedade nossa de cada dia – Por Josiane Pörsch

A ansiedade faz parte do nosso organismo como uma reação natural do nosso corpo. Quando temos expectativas sobre o que há por vir sentimo-nos ansiosos e o corpo dispara reações e sensações corpóreas. Funciona como um mecanismo de defesa e sobrevivência para lidarmos com situações que percebemos como perigosas. Porém, na maioria das vezes interpretamos esta situação de possível perigo de forma desproporcional e outros riscos podem surgir ao nosso corpo. 

O mundo contemporâneo tem exigido muito do ser humano, e em nosso dia a dia enfrentamos uma rotina de muitos compromissos e exigências, sejam profissionais, pessoais, familiares e sociais. E desta forma, é normal e aceitável que nos sintamos ansiosos em muitas destas situações.

No entanto aí está o alerta. O quanto é normal sentir-se ansioso? Quando temos que pensar em sintomas extremos que podem estar já causando o que chamamos de TAG -Transtorno de Ansiedade Generalizada, ou mesmo levando a um quadro de depressão?

A ansiedade em excesso é um sinal de alerta quando os sintomas se manifestam por mais de seis meses e passam a afetar o desempenho escolar, profissional ou mesmo as relações afetivas e interpessoais. É nesse contexto que falamos em transtorno de ansiedade generalizada, quando a pessoa sente nervosismo e preocupação excessivos em relação a diversas atividades ou acontecimentos. 

O transtorno de ansiedade generalizada atinge aproximadamente 3% dos adultos, tendo o público feminino o dobro de probabilidade de sofrer deste transtorno. Observa-se o início ainda na infância e adolescência, porém pode ter início em qualquer idade.

Portanto, preste atenção. Se você tem tido preocupação excessiva a respeito de diversas atividades e eventos há pelo menos seis meses ou mais somados a pelo menos três dos sintomas abaixo, você pode estar desenvolvendo o TAG:

  • Agitação ou uma sensação de tensão ou nervosismo;
  • Tendência a cansar-se facilmente;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Tensão muscular;
  • Distúrbio do sono.

O tratamento que apresenta melhores e duradouros resultados é a somatória de uso medicamentoso e psicoterapia com psicólogos. 

A pandemia se tornou fato. Se fosse em tempos normais, cada perda de vida seria reverenciada (luto) de acordo com a cultura local do falecido.Por Josiane de O. M. Pörsch.

Psicóloga – Universidade Mackenzie (São Paulo)

Pós-Graduada em Psicologia Hospitalar – ICHC-FMUSP

Pós-Graduada em Educação Especial Inclusiva – UNOPAR

Pós-Graduada em Saúde da Família – Escola de Saúde Pública do Estado do MT

Pós-Graduada em Gestão Pública – IFMT

Pós-Graduanda em Psicologia e Coaching – Faculdades Metropolitanas

Coach de Emagrecimento pelo: Profissão Coach Express e Health Coach International Institute

*As opiniões expressas pelos colunistas não refletem a opinião do OPioneiro, sendo o autor do texto, responsável pelo conteúdo.

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