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Médico é conduzido pela PJC após ser denunciado por atuar sem registro em Confresa

CONFRESA – Um médico que atendia no Hospital Municipal de Confresa foi conduzido por investigadores da Delegacia de Polícia Judiciária Civil após ser denunciado por atender sem o devido registro. O caso foi registrado na noite de quarta-feira (4).

Segundo informações, a delegacia de Confresa recebeu uma denúncia anônima que informava sobre a irregularidade da situação do médico Erlon Leal. Em investigação preliminar, foi constatado que o CRM do profissional era do Estado do Amapá e não havia nenhuma liminar que o permitisse atender em Mato Grosso.

Foto: Reprodução

Na noite de quarta-feira, os agentes seguiram até o Hospital Municipal onde constataram que ele estava atendendo normalmente da unidade e o conduziram pelo crime de exercício ilegal da medicina. Ele responderá um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

Foi localizada com ele, ainda, uma arma de fogo, a qual ele não tinha autorização para carregar. O crime está sob investigação.

Prefeitura respondeu:

Em nota, a Prefeitura Municipal de Confresa afirma que o médico passou a atuar no município por meio do Programa Mais Médicos, e que devido à situação da Covid-19 no país, ele precisou passar a atender no hospital Municipal, além do mais, ele teria apresentado as documentações pertinentes para atender no local. Veja na íntegra:

Nota de esclarecimento:

Em relação aos fatos noticiados, a Prefeitura de Confresa esclarece que: o médico alvo da operação passou a atuar no município por meio do programa federal “Mais Médicos” e que atualmente fazia parte do quadro de profissionais do Instituto de Pesquisa e Gestão de Políticas Públicas que desenvolve parceira no desenvolvimento de atividades junto ao Município.

A prefeitura registra que o profissional durante atuação no programa Mais Médicos estava certificado pelos órgãos competentes junto as UBS’s do Município, e sua atuação dentro do Hospital Municipal começou em detrimento do agravamento da pandemia e o que profissional apresentou a documentação pertinente para atividade, com registro nos conselhos de medicina de Mato Grosso e Amapá.

Quanto aos fatos envolvendo a queda da liminar que teria impossibilitado a atuação do profissional o Município determinou a apuração dos fatos e abertura de procedimento.

Por Olhar Alerta.

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