quarta-feira, 25 junho, 2025
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Hospital Metropolitano vai receber 200 leitos para pacientes com Covid-19

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VÁRZEA GRANDE – O Governo do Estado começou, na segunda-feira (23), as obras para construir 200 leitos no Hospital Metropolitano, em Várzea Grande. A unidade será a referência estadual para atendimento dos casos graves de Coronavírus. Ao todo, a unidade ficará com 260 leitos, já que atualmente o local conta com outros 60 leitos.

As cirurgias bariátricas, de ortopedia e demais procedimentos de alta complexidade que o Metropolitano realiza serão deslocadas para outras unidades, conforme a determinação do governador Mauro Mendes.

“O nosso desafio é fazer, no menor espaço de tempo possível, uma obra de mais de 200 leitos que serão construídos aqui. Esse hospital, dentro de poucas semanas, vai estar com capacidade para atender 260 pessoas que estiverem em situação grave”, afirmou o governador.

Mendes ressaltou que a unidade é ampliada para atender os casos graves e alertou que, para os casos mais amenos, a população deverá continuar a buscar as UPAs e policlínicas, de modo a não congestionar o sistema.

“Aqui serão somente os casos graves. Se Deus quiser, não ocorrerá. Mas se acontecer, o Governo do Estado estará aqui trabalhando para criar, em tempo recorde, mais 200 leitos para tratar pessoas que eventualmente possam ter casos graves relacionados ao Coronavírus”, explicou.

A previsão é que a obra seja finalizada em no máximo duas semanas. Durante todo o final de semana, o governo esteve reunido com engenheiros e a construtora para que fosse feito o projeto e alternativas mais rápidas, no caso de materiais, para a execução da obra.

Além dessa obra, o Governo já suspendeu todas as cirurgias eletivas nos hospitais regionais para ampliar a capacidade de atendimento dos casos de coronavírus

Como será possível?

O prazo estimado para concluir toda construção é de aproximadamente duas semanas. Os profissionais do setor da superintendência de obras da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), já deram início aos trabalhos na última sexta-feira (23.03), com a vistoria do local onde será construído a nova estrutura. Na segunda-feira (23.03), foi iniciada a terraplanagem da área para preparação do solo para construção da estrutura.

Essa força-tarefa de reforço para entregar a construção será rápida, pois o modelo do projeto prevê a montagem das paredes com painel isotérmico, mesmo sistema usado na China. Um modelo eficiente de fácil montagem que otimiza o tempo de obra. O valor do investimento é estimado em R$ 2,5 milhões. A compra dos materiais será realizada diretamente com a fábrica, reduzindo assim o custo.

O processo para realizar a equipagem dos leitos já começou. De acordo com a secretária adjunta de Gestão Hospitalar, Caroline Dobes, estão sendo “adquiridos mais de cinco mil itens de diversos equipamentos para estruturar os novos leitos”.

Essa nova construção faz parte das ações de enfrentamento ao coronavírus em Mato Grosso. Resultado das articulações do Governador Mauro Mendes, durante tratativas com o secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo e demais membros da equipe do Gabinete de Situação, que trabalha nas tratativas estratégicas de combate a doença classificada como pandemia.

“O nosso desafio é fazer, no menor espaço de tempo possível, uma obra de mais de 200 leitos que serão construídos aqui. Esse hospital, dentro de poucas semanas, vai estar com capacidade para atender 260 pessoas que estiverem em situação grave”, afirmou o governador.

Após a conclusão das obras no Hospital Metropolitano, a estrutura será referência no Estado para atender os pacientes da Covid-19. A unidade, após a pandemia, ficará com os leitos de forma definitiva. A escolha do Metropolitano se ao fato de o Hospital já ter toda a infraestrutura como referência. Ou seja, caso precisasse levar o paciente para algum procedimento que requeira raio-x ou qualquer outro exame, será muito fácil e prático.  O que não ocorreria se o local escolhido fosse um estádio, ginásio ou mesmo um hotel.

Por www.mt.gov.br.

Promotor de Canarana esclarece que não veio do MP a proibição parcial do comércio

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CANARANA – O promotor de Justiça de Canarana-MT, Dr. Matheus Pavão, concedeu uma entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (03/04), onde falou da atuação do Ministério Público no combate ao Covid-19 (Coronavírus). Conforme o promotor, surgiram boatos de que ele estaria proibindo a abertura de alguns comércios na cidade e, a entrevista, foi para esclarecer esses fatos.

“Recebi algumas informações de que eu seria o responsável por limitar o comércio na cidade. Quem limita alguma coisa é o [Poder] Executivo. Promotor só fiscaliza a lei que é posta e, se entender que a lei é inapropriada, vai impugnar judicialmente”, disse, relatando que as restrições que estão sendo aplicadas ao comércio de Canarana, constam no decreto estadual assinado pelo governador Mauro Mendes, limitando, principalmente, o consumo de produtos dentro de restaurantes e lanchonetes. 

O representante do Ministério Público também deixou sua contrariedade com a permissão para que as linhas de ônibus voltassem a funcionar em Canarana. “Acredito ser um grande contrassenso permitir que ônibus venham de fora da cidade e, apenas restaurantes tenham essa limitação. É algo desarrazoado. Mas quem decide isso não sou eu, quem faz os decretos e leis não é o promotor”, explicou. 

Apesar de não ser o responsável pelas restrições parciais que existem no comércio, o promotor deixou claro que sempre defendeu o isolamento social como medida para se impedir a propagação do vírus. “Minha sugestão foi para que se esperasse a decisão judicial do processo que tramita em Cuiabá para se uniformizar o entendimento em todo o Estado”, disse, acrescentando que ele está esperando a decisão da ação que o MPE entrou contra o decreto estadual e, se ela não for favorável, ele irá ingressar judicialmente em Canarana, pedindo medidas mais restritivas de combate.

Além de esclarecer os fatos citados, o promotor pediu a colaboração de toda a população para tomar os cuidados que evitam o contágio pelo vírus, pois o Estado não possui estrutura para atender um grande número de pacientes que venham a perecer em uma contaminação maciça pelo Covid-19. Ele disse que, apesar das limitações de servidores, o MP irá fiscalizar as denúncias que chegarem informando de aglomerações que vão contra o decreto hora em vigência.

Por J. O Pioneiro.

AMM pede que prefeitos não demitam professores interinos

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CUIABÁ – O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga (PL), afirma que o momento atual exige solidariedade e saiu em defesa dos professores interinos que não tiveram os contratos renovados. Ele e está orientando os prefeitos a não demitir os profissionais dos municípios.

A medida de Fraga é oposta à tomada pelo governador Mauro Mendes (DEM), que por enquanto não renovou os contratos dos professores contratados de 2019. Ao total, são mais de 6 mil profissionais afetados com a medida.

As lideranças políticas, na sua opinião, têm que ter mais sensibilidade e um entendimento melhor do que o mundo todo está vivenciando neste momento, antes de tomar as decisões e medidas que geram insegurança e mais sofrimento para as pessoas.

“Neste período em que as aulas estão suspensas, o momento é de solidariedade com os professores. Por outro lado, o Governo Federal está sinalizando os recursos para suprir as áreas essenciais, não somente a saúde, mas também a educação. Vale destacar que muito pouco dos recursos anunciados pelo Governo Federal, chegaram ás prefeituras” disse ele.

Fraga avalia que os municípios estão na linha de frente no combate à disseminação do coronavírus, e a preservação da saúde das pessoas é prioridade. “É uma questão humanitária no momento em que a pandemia estabeleceu também uma crise econômica financeira. As demissões vão criar mais dificuldade para estas pessoas e as suas famílias, pois não vão encontrar outro emprego agora, lembrando que sair de casa para procurar emprego estarão colocando em risco a própria saúde e também de seus familiares, principalmente dos idosos e de outros grupos de risco”, alertou.

O presidente da AMM destaca que essa situação vem chamando atenção. Os professores efetivos estão preservados e vão receber os seus salários normalmente, enquanto os interinos estão sendo tratados de maneira diferente. “Estes profissionais da educação tem que ter o mesmo direito. É importante que sejam tratados com igualdade, pois merecem todo o respeito das autoridades e de toda a sociedade”, argumentou.

Matéria completa clicando aqui.

Por Max Aguiar/Olhar Direto; Foto – Rogério Florentino/Olhar Direto.

Homem cria ventilador pulmonar com peças de carro e doa para município de MT

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TORIXORÉU – Um morador de Torixoréu-MT desenvolveu um ventilador pulmonar usando peças de carro e fonte de computador. Conhecido como Zezinho Eletricista, ele desenvolveu o aparelho apenas com informações adquiridas na internet.

Foi usado na fabricação do aparelho um respirador manual bambu, um motor de vidro elétrico de carro e uma fonte de computador. O resto, segundo ele, foram parafusos, tinta, materiais que foram presenteado por parceiros para a realização do projeto. 

O ventilador pulmonar mais barato do mercado gira em torno de R$ 15 mil. Zezinho doou o aparelho para a Secretaria de Saúde do Munícipio.

Interesse

A invenção chamou a atenção do secretário executivo da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Estado do Ceará, Francisco Coelho, que está à procura do eletricista para conhecer detalhes sobre o equipamento e a possibilidade de produzi-lo em quantidade. A invenção pode salvar diversas vidas.

Francisco ressalta a importância de entrar em contato com o eletricista para que o aparelho possa atender a demanda gerada pelo coronavírus (Covid-19) no estado nordestino.

Por Muvuca Popular.

https://youtu.be/08yXX61TGpk

Vice-prefeito de Nova Xavantina é notificado para ficar em isolamento social por suspeita do Covid-19

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NOVA XAVANTINA – O vice-prefeito de Nova Xavantina-MT, Ney Weliton, foi notificado pela Secretaria de Saúde do Município para que o mesmo fique em completo isolamento social. A notificação foi realizada na quarta-feira, 01/04, após matéria veiculada no NX1, sobre a suspeita que Ney poderia estar com o vírus Covid-19 (Coronavírus) e não estava em isolamento social.

Além da notificação da Secretaria de Saúde, o Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com uma ação civil pública contra o vice-prefeito, ao qual, o mesmo estaria descumprindo a orientação das organizações de saúde quanto ao isolamento domiciliar.

Ação do MPE

Na ação, o MPE pede a concessão de tutela provisória de urgência, liminarmente, a fim de determinar a Ney que se abstenha de sair de sua residência, mantendo isolamento domiciliar, pelo período determinada pela Secretaria Municipal de Saúde, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, por ato de descumprimento.

Defesa

Ney Weliton se manifestou em redes sociais se defendendo das notícias e deixou claro que só foi para o isolamento, após notificação recebida pela Secretaria de Saúde do Município, ao qual, desde então, não fora mais visto na rua. “Informo que fui notificado para me isolar socialmente em minha residência a partir do dia 01/04/2020, as 09h36, com previsão de término para a data de 14/04/2020”.

O vice-prefeito disse ter consideração a sociedade e está cumprindo todas as orientações repassadas ao mesmo. “Em consideração a toda a sociedade, tenho a dizer que estou cumprindo rigorosamente a notificação.”, esclareceu o vice-prefeito.

Viagens

Ney esteve em passeio no Rio de Janeiro e em seguida ficou uns dias em Goiânia, onde ficou doente e ficou vários dias acamado. Após sua recuperação, retornou para Nova Xavantina, onde voltou a ficar ruim, agora, com sintomas do Coronavírus.

Redação J. O Pioneiro com Informações do site NX1.

Gás de cozinha varia de R$ 75 a R$ 110 nos municípios do Vale do Araguaia

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CANARANA – Na região do Vale do Araguaia, os preços do botijão do gás de cozinha tem diferenças significativas entre os municípios. Barra do Garças e Campinápolis tem os preços mais baixos, com o botijão sendo vendido a R$ 75,00. Depois vem Nova Xavantina, a R$ 95,00. A média em Canarana, Água Boa e Querência é de R$ 100,00. A cidade com o preço do botijão de gás de cozinha mais caro é em Ribeirão Cascalheira, vendido a R$ 110,00.

Por Redação J. O Pioneiro com Rádio Interativa; Foto – Marcello Casal/Agência Brasil.

Governo pede prorrogação do ICMS para cerca de 150 mil pequenas empresas

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CUIABÁ – O Governo do Estado pediu a prorrogação do pagamento do ICMS, por 180 dias, para as empresas inseridas no Simples Nacional em Mato Grosso.

O ofício foi enviado nesta quinta-feira (02.04) ao Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), grupo vinculado à Receita Federal.

Atualmente, quase 150 mil empresas instaladas em Mato Grosso estão inseridas no sistema do Simples Nacional (micro e pequenas empresas e micro empreendedores individuais).

Elas deverão ser beneficiadas com a medida, que ainda precisa de aprovação do CGSN. A previsão é que o comitê analise a solicitação ainda nesta semana.

De acordo com o governador Mauro Mendes, este pedido visa auxiliar os pequenos empreendedores a manter suas atividades e os empregos dos funcionários durante este período difícil ocasionado pelo coronavírus.

Mendes explicou que o pagamento de ICMS dessas empresas previsto para 20 de abril, 20 de maio e 20 de junho será prorrogado, inicialmente, por 90 dias. Porém, com a aprovação da proposta no comitê gestor, esse prazo se estenderia para seis meses.

“Essa medida é importante para amenizar esse momento de grande dificuldade pelo qual estão passando centenas, milhares de pequenos empreendedores”, afirmou o governador, durante o anúncio feito nesta tarde.

Outra medida anunciada pelo governador foi a proibição de excluir do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), nos meses de abril e maio, as empresas que possuírem um eventual inadimplemento perante o Estado.

“Esta exclusão traria ainda mais prejuízo e complicação nesse momento de dificuldade”, pontuou o gestor.

O governador ainda estendeu a prorrogação do pagamento do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). O pagamento do IPVA de veículos de março, abril e maio, fica prorrogado por 60 dias, para os veículos com as placas finais 4, 5, 6, e 7.”

De acordo com o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, as providências que o Estado tem tomado vão atenuar o impacto da crise e possibilitar que as empresas continuem a operar em Mato Grosso.

“Precisamos aplicar ferramentas para não inviabilizarmos a entrega de obrigações acessórias e não impedirmos a retomada da atividade econômica quando isso for possível”, afirmou.

Também participaram do anúncio das novas medidas o secretário Mauro Carvalho (Casa Civil), o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, e os deputados Max Russi, Carlos Avalone e Sebastião Rezende; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso, Gustavo Oliveira, e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso, José Wenceslau; além de outros representantes de entidades ligadas à indústria e comércio.

Lucas Rodrigues | Secom-MT; Foto – Christiano Antonucci.

JBS paralisa 5 unidades – Frigorífico de Água Boa continua abatendo

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ÁGUA BOA – O frigorífico de Água Boa/MT segue em operação. Em contato com a assessoria da JBS para saber a situação do abate de gado, a JBS informou que paralisou as atividades nos frigoríficos de Alta Floresta, Juína e Diamantino/MT, Nova Andradina/SP e Tucumã/PA.

Em nota, a assessoria de comunicação disse que JBS suspendeu temporariamente as operações de cinco de suas 37 unidades de bovinos no Brasil por vinte dias em resposta à menor demanda de exportação. Essas suspensões temporárias são comuns em resposta às dinâmicas do mercado.

Fora essas unidades citadas, as demais trabalham normalmente, inclusive o frigorífico de Água Boa.

Rádio Interativa.

Greve dos caminhoneiros? Categoria ainda está divida

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CUIABÁ – Desde as primeiras medidas que promoveram o isolamento social em praticamente todo o país na tentativa de conter a disseminação do novo coronavírus, a vida dos caminhoneiros se tornou muito mais difícil que normal.

E a falta de estabelecimentos abertos nas rodovias onde seja possível se alimentar e descansar sem a sensação de insegurança, devido a menor quantidade de pessoas circulando, reascendeu em parte da categoria a intenção de promover outra paralisação geral no país, quase que nos mesmos moldes da que aconteceu em meados de 2018.

Informalmente, mensagens de texto e áudio – quase sempre sem assinatura – têm circulado nas redes sociais convocando dois atos de protesto: o primeiro, nesta quinta-feira (3), e o segundo e derradeiro, na terça-feira (7).

A primeira ação seria um “buzinaço” de alerta para os governadores que determinaram o fechamento do comércio em seus Estados. A segunda, a paralisação das atividades de transporte, o que também incluiria produtos considerados essenciais à sociedade, como alimentos.

Sem apoio oficial

À reportagem do LIVRE, Gilson Baitaca, que esteve envolvido na organização das manifestações de 2018, afirmou que não é preciso preocupação.

Segundo ele, “as lideranças do passado já desistiram” e os caminhoneiros que têm convocado o protesto de agora não devem conseguir apoio do restante da categoria.

Para Baitaca, justamente por conta da crise, enquanto houve carga para ser transportada, vai haver profissionais interessados em manter o sustento de suas famílias.

Sobre as dificuldades que os caminhoneiros têm enfrentado na estrada neste período de isolamento social, ele diz que, de fato, não apenas restaurantes, mas borracharias e oficinas mecânicas de portas fechadas também prejudicam a categoria.

“Mas sempre têm os teimosos também”, ele pondera, citando os estabelecimentos que têm ignorado a ordem de parar de funcionar.

Notícia completa clicando aqui.

Por Laura Nabuco/O Livre; Foto – Ednilson Aguiar/ O Livre.

Veja as novas regras de prevenção ao coronavírus para comércios

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CUIABÁ – Entra em vigor a partir desta quarta-feira (01.04), uma portaria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com novas regras para comércios como mercados, restaurantes, padarias e farmácias, entre outros que permanecerão abertos para prestar serviços essenciais durante as medidas de prevenção ao novo coronavírus (Covid-19). Entre as novas exigências, a higiene frequente dos locais, fornecimento de álcool em gel e pias com água e sabão para clientes e a limitação de entrada de pessoas nos estabelecimentos.

A portaria nº 115/2020/GBSES dispõe sobre os procedimentos específicos a serem adotados para cumprimento do Decreto nº 414, de 19 de março de 2020, que determina medidas de fiscalização sanitária e consumerista relacionadas ao combate à pandemia do coronavírus. Os municípios possuem autonomia para instituir regras restritivas próprias, de acordo com a necessidade local.

Como vai funcionar

Os estabelecimentos devem limitar o acesso ao seu interior, e permitir que apenas uma pessoa por família/grupo, de preferência fora do grupo de risco, entre no local. O ideal é que apenas uma pessoa faça a compra necessária, diminuindo a exposição da família a possível risco de contrair o vírus. Também fica proibido ultrapassar a lotação máxima de 50% da sua capacidade, sempre atendendo ao distanciamento de 1,5 m entre as pessoas.

Permanece suspenso todo consumo de alimentos nos comércios. Restaurantes, padarias, e lanchonetes podem vender refeições e alimentos, desde que sejam para levar e consumir em casa. Também não poderão mais possuir mesas para uso dos clientes dentro dos comércios. As medidas evitam aglomeração de pessoas, e contato com superfícies e utensílios de uso comunitário que podem estar contaminados.

É possível continuar comercializando refeições por delivery, em que os produtos são entregues em casa. Neste caso, os pedidos devem ser feitos exclusivamente por telefone, ou pela internet, via aplicativos. A entrega também deve ser feita pelo funcionário com as mãos higienizadas, seguindo as recomendações.

O modo como compramos pães também mudou. Na prática, os clientes não poderão mais pegar pães e pesar, como era feito no autosserviço em mercados e padarias. As padarias devem disponibilizar pães pré-embalados, ou um funcionário especificamente para embalar os pães atendendo as exigências de higiene.

As filas nos caixas, e balcões, devem ser organizadas para manter a distância mínima de segurança entre as pessoas, que é de 1,5 metro. Não poderão ser disponibilizados cardápios também, para evitar que seja manuseado por várias pessoas.

Orientação sobre higiene

O estabelecimentos devem disponibilizar pia para lavagem de mãos para clientes, e funcionários, com sabão líquido, papel toalha e lixeira com pedal – que é ideal para evitar o das mãos com o objeto.

Os comércios devem orientar o funcionários e colaboradores para que respeitem o tem sido chamado de etiqueta de higiene, e etiqueta respiratória, que são medidas simples que podem minimizar a transmissão de doenças infecciosas, como o coronavírus, principalmente durante os atendimentos ao público.

Entre as medidas estão: uso de máscara cirúrgica caso esteja com coriza, tosse ou espirros, fixar cartazes sobre o modo correto de lavagem de mãos e intensificar a higiene, evitar contato físico com clientes e colegas de serviço, lavar com água e sabão utensílios do serviço em uso como pegadores, conchas, e similares, a cada 30 minutos, e reforçar a higiene frequente de balcões, caixas, máquinas de cartão, telefones, e áreas de circulação de funcionários e clientes.

É importante o uso correto do material de limpeza para que a higienização cumpra o seu papel. A limpeza deve ser feita com álcool 70%, ou hipoclorito de sódio 2%. Isto se aplica a todas as superfícies que o cliente tem contato direto, incluindo as barras e alças de carrinhos e/ou cestos de compras.

No caso de disponibilizar álcool em gel 70%, é necessário fixar orientação de que, para melhor eficiência do resultado, é necessário espalhar o produto em toda a superfície das mãos e friccionar por 20 segundos.

Venda de bens essenciais à saúde

Farmácias, mercados, e outros comércios que vendem itens essenciais a saúde, a higiene, e a alimentação devem limitar a quantidade de ítens por pessoa, com a intenção de evitar o esvaziamento do estoque, e que falte para quem precisa.

A portaria também prevê que o aumento abusivo de preços dos itens é caracterizada prática abusiva ao consumidor, conforme o Código de Defesa do Consumidor, e receberá punição com multa de R$ 10 mil a R$50 mil, e até a suspensão, ou fechamento do estabelecimento, de acordo com a gravidade do caso.

Fixação de cartazes com orientações

Conforme a portaria, os comércios devem colar cartazes com informação sobre como é possível prevenir o contágio com o novo vírus. As instruções devem ser fixadas em locais visíveis aos clientes, como balcões de atendimento, caixas, portas de acesso ao estabelecimento e sanitários.

As recomendações que devem ser divulgadas são:

Lave as mãos frequentemente com água e sabão;

Higienize as mãos com álcool 70%;

Cubra com o braço o nariz e boca ao espirrar ou tossir;

Mantenha os ambientes bem ventilados e limpos;

Evite apertos de mão, abraços e beijos;

Mantenha distância segura entre as pessoas, inclusive em filas;

Evite tocar em balcões e outras superfícies;

Higienize as mãos antes e depois de utilizar carrinhos e cestas de compras;

Não consuma lanches e outros alimentos no comércio.

Confira a portaria  nº 115/2020/GBSES na íntegra.

Por Lorena Bruschi | Secom-MT; Foto – Marcello Casal Jr/Agência Brasil.