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FUTILIDADE DO DIA – Quem foi Jaime Caetano Braun

Jayme Guilherme Caetano Braun (Timbaúva, 30 de janeiro de 1924 — Porto Alegre, 8 de julho de 1999) foi um renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de PirajuMartín FierroChimango e Andarengo.

Foto: Portaldasmissões

É considerado um dos maiores nomes da música gaúcha, ao lado de Pedro Ortaça, Noel Guarany, Cenair Maicá (os chamados Troncos Missioneiros) e Teixeirinha (Na época). Atualmente tem estátua localizada no parque parque Maurício Sirotsky Sobrinho (Estância da Harmonia), em Porto Alegre, e um monumento juntamente com o Complexo Turístico em sua homenagem em São Luiz Gonzaga.

Durante sua carreira fez diversas payadas, poemas e canções, sempre ressaltando o Rio Grande do Sul, a vida campeira, os modos gaúchos e a natureza local.

Jayme sonhava em ser médico mas, tendo apenas o Ensino Médio, se tornou um autodidata principalmente nos assuntos da cultura sulina e remédios caseiros, pois afirmava que “todo missioneiro tem a obrigação de ser um curador”.

Jayme foi membro e co-fundador da Academia Nativista Estância da Poesia Crioula, grupo de poetas tradicionalistas que se reuniu no final dos anos 50, na capital gaúcha.

Trabalhou, publicando poemas, em jornais como O Interior e A noticia (de São Luiz Gonzaga). Passa dirigir em 1948 o programa radiofônico Galpão de Estância, em São Luiz Gonzaga e em 1973 passa a participar do programa semanal Brasil Grande do Sul, na Rádio Guaíba. Na capital, o primeiro jornal a publicar seus poemas foi o A Hora, que dedicava toda semana uma página em cores aos poemas de Jayme.

Publicou ainda um dicionário de regionalismos, Vocabulário Pampeano – Pátria, Fogões e Legendas, lançado em 1987.

Jaime também gravou CDs e discos, como Payador, Pampa, Guitarra, antológica obra em parceria com Noel Guarany. Sua ultima obra lançada em vida foi o disco Poemas Gaúchos, com sucessos como Payada da SaudadePiazedoRemorsos de CastradorCemitério de Campanha e Galo de Rinha.

Gravou, ainda, com Lúcio Yanel, Cenair Maicá e Luiz Marenco.

Entre seus poemas mais declamados pelos poetas regionalistas do país inteiro, destacam-se BochinchoTio AnastácioAmargoParaíso PerdidoPayada a Mário Quintana, Payada para o Irmão Negro e Galo de Rinha.

Seu nome batiza ruas, praças e principalmente CTGs no Rio Grande do Sul e em todo o Brasil. É considerado o patrono do Movimento Pajadoril no Brasil.

Por Portaldasmissões, Wikipédia.

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