SÃO PAULO – O ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que a solução para a concessão da BR-163 vai ser uma realidade “graças à ousadia e criatividade do governador Mauro Mendes”.
Durante evento em São Paulo, nesta quarta-feira (05.10), ele comemorou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Concessionária Rota do Oeste.
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A assinatura é um dos passos principais para que a concessão de 822,8 km da BR-163 seja transferida ao Governo de Mato Grosso, via MT Par.
“A BR-163 está saindo, vai ser uma realidade graças à ousadia e criatividade do governador Mauro, que deu uma solução muito diferente usando a MT Par, e isso é o que vai viabilizar as obras de volta”, disse ele.
Tarcísio Freitas também destacou o auxílio do ex-senador Cidinho Santos, que ajudou o governador nas articulações necessárias para viabilizar a solução.
“O Cidinho sempre foi entusiasta dessa solução, fez com que ela acontecesse, virasse realidade, e vai transformar a vida de muita gente. Parabéns governador, agora a gente vai ter obra na 163. Um estado forte no agro merece uma 163 duplicada, segura, eficiente. Parabéns ao Mato Grosso”, finalizou.
O governador Mauro Mendes também agradeceu o ex-ministro pelo apoio na construção dessa solução, que é inovadora no país e tem sido elogiada pelos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) como um “case de sucesso”.
”A solução da BR-163 aconteceu porque muita gente ajudou. O ministro Tarcísio abençoou no início e ainda como ministro da Infraestrutura deu sinal verde para que nós pudéssemos avançar. O ministro Marcelo seguiu as orientações e nós vamos ter no ano que vem, em janeiro, obra na BR-163”, pontuou.
Solução em andamento
O TAC assinado nesta semana é a segunda parte da solução para esses entraves. O documento prevê a execução de um plano de ação contra os gargalos da BR-163, dentre os quais a conclusão de todos os investimentos previstos para a duplicação da rodovia, no prazo de até 8 anos.
A previsão é que, caso a renegociação de dívidas seja aprovada pelos credores, as primeiras obras de duplicação sejam iniciadas ainda no primeiro semestre de 2023, considerando também os trechos mais críticos e com maior registro de acidentes. A proposta é que, ao todo, seja investido cerca de R$ 1,2 bilhão no prazo de dois anos.