CUIABÁ – O governador Mauro Mendes (União) voltou a defender que seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), seja seu sucessor no comando do Palácio Paiaguás e afirmou que Mato Grosso pode ter “12 anos de prosperidade”.

Mendes e ele tem sido parceiros desde 2018. Ao mencionar os 12 anos, o governador se referia aos oito anos que está à frente da gestão somados a mais quatro de um eventual governo Pivetta.
“Tenho dito e vou contar repetindo, se nós errarmos de novo, como erramos em 2010, erramos em 2014, quem pagou o preço foi a população. Era médico que não recebia, faltava médico, era escola sucateada, era estrada esburacada, era obra parada. Se nós acertarmos lá em 2026, Mato Grosso pode ter 12 anos de prosperidades”, afirmou à imprensa durante entrega em Santo Antônio de Leverger.
Com a possível candidatura de Mendes ao Senado no ano que vem é esperado que ele renuncie ao cargo em abril para poder se viabilizar na disputa.
Apesar de ainda não ter confirmado se vai ou não entrar na corrida eleitoral em 2026, Mendes tem reforçado que Pivetta vai “tocar a gestão”, como um indicativo de que ele tem o que é necessário para dar continuidade aos avanços que já foram feitos no Estado.
“Ele vai tocar, como ele tem tocado, ele tem me ajudado muito. Existe a possibilidade, nunca confirmei, mas nunca neguei, de que talvez eu me afaste e eu me afastando para ser candidato ao Senado, ele [Pivetta] seguramente vai assumir”, disse.
“Ele é uma pessoa experiente, que tem uma longa trajetória da vida pública, como prefeito, tem o espírito empreendedor de empresário, como eu, e é por isso que o Mato Grosso está como está”.
Rebateu críticas
Mendes ainda foi questionado a respeito de declarações feitas pelos senadores Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União), que são pré-candidatos ao Governo, e tem criticado a falta de investimento no social da atual gestão.
O governador rechaçou a alegação e afirmou que as falas não passam de “desculpinhas”.
“Seria bom eles atualizarem os dados deles. Eu não quero aqui ser deselegante com nenhum candidato desinformado, mas se eles olharem os dados, vão ver que Mato Grosso está entre os três estados mais desiguais do país. Eles vão ver que Mato Grosso foi o estado que mais fez inclusão proporcionalmente à população nos últimos anos”.
“Então isso coloca por terra. Vão ter que arrumar outra desculpinha para criticar, porque essa daí não vai colar”, afirmou.
Por Midia News.
