A lei da oferta e da procura é que determina o preço de um produto, não é verdade? E isso também vale para metais preciosos como o ouro e prata.
O livro bíblico de 1 Reis capítulo 10, relata no versículo 27, que no tempo do reio Salomão, a prata era tão comum como as pedras. Como assim, comum como as pedras? “Em Jerusalém, durante o seu reinado, a prata era tão comum como as pedras, e havia tantos cedros como as figueiras bravas que existem nas planícies de Judá”.
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A prata de Salomão vinha Tartessus, na Espanha, que possuía as mais ricas minas desse metal conhecidas no mundo antigo, e também possuía uma boa quantidade de ouro. Conforme os historiadores, a fortuna de Salomão na cotação atual seria superior a 2 trilhões de dólares, o que não dá nem careira para os mais ricos do mundo de hoje. Ele é considerado por muitos, o homem mais rico que já existiu.
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Outro que a história conta ser o mais rico que já existiu, se trata de Mansa Musa, um rei africano, que governou o Império de Mali no século 14. No auge, ele governou o que hoje é o Mali, Senegal, Gâmbia, Guiné, Níger, Nigéria, Chade e Mauritânia, na costa oeste da África, uma área de aproximadamente 1,2 milhão km2. Suas terras tinham muito ouro e ele controlava metade do precioso metal existente no mundo daquela época. Sua fortuna, em cotação atual, seria em torno de 500 bilhões de dólares.
Em 1324 ele fez uma viagem de mais de 6 mil km até Meca na Arábia Saudita. Fez uma parada no Cairo no Egito e lá doou tanto ouro que colocou o país em uma grave inflação, que levou anos para superar. Ou seja, com tanto ouro, não havia produtos e serviços suficientes para suprir o que o ouro doado poderia comprar. Isso criava inflação na economia e também fazia o ouro perder valor.
Ou seja, é bom ser rico, mas ter ouro e prata demais pode gerar alguns probleminhas e fazer com que toda sua riqueza perca o próprio valor.
Por OPioneiro.