terça-feira, 24 junho, 2025
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Prefeitura de Canarana passa a seguir Decreto Estadual que trata sobre ações de combate ao Covid-19

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CANARANA – Em reunião na manhã desta segunda-feira (30/03), na Prefeitura Municipal, o prefeito Fábio Faria, secretários municipais, vereadores, representantes do comércio, dos produtores rurais e do Ministério Público, decidiram as medidas que seriam tomadas em Canarana-MT no combate ao Coronavírus (Covid-19), tendo em vista o Decreto Estadual, o qual será seguido.

O Decreto do Governo do Estado (Nº 425) emitido na quinta-feira (26/03), que relaxa a abertura do comércio em todo o Mato Grosso, também incluía os municípios, unificando um padrão para todo o Estado no combate ao Covid-19. Não houve consenso na reunião para seguir o Decreto Estadual ou o Decreto Municipal nº 3054/2020. Contudo, a discussão de aderir ou não ao Decreto Estadual, gera o risco de se criar um disputa jurídica.

Na reunião, parte dos participantes defendeu que fosse esperado até o julgamento de uma ação, movida pelo Ministério Público Estadual contra o Decreto do Governo, e depois tomar medidas no âmbito Municipal. O resultado do recurso do MPE deve ser expedido nesta segunda-feira ou amanhã. Porém, para a maioria presente, Canarana deveria seguir imediatamente o Decreto Estadual e, caso ele seja modificado, daqui em diante fossem seguidas as normas do Governo de Mato Grosso. A Prefeitura irá emitir, ainda nesta segunda-feira, um novo decreto com orientações que devem ser tomadas por toda a população e pelos comerciantes.

Todos os presentes ressaltaram a importância de se tomar todos os cuidados em relação às precauções para impedir o contágio com o novo Coronavírus, como evitar aglomerações, usar produtos como álcool em gel, entre outras. As autoridades públicas presentes também informaram que irão fiscalizar e lacrar os comércios que não cumprirem as recomendações.

O temor é que haja um grande número de contaminados simultaneamente. Num cenário desses, não há estrutura na saúde do Município ou do Estado para tratamento. O que as autoridades querem, com o isolamento social, é retardar o contágio, impedindo com que todos peguem o vírus ao mesmo tempo.

Por outro lado, comerciantes, ambulantes e uma parcela da sociedade, estão clamando para que o comércio e a indústria possa manter as portas abertas com restrições e cuidados. Caso contrário, haverá demissões, falências e uma grave crise econômica que poderá, inclusive, matar mais pessoas pelas mazelas decorridas de uma grave recessão.

SOBRE O DECRETO DO GOVERNO

Funcionamento proibido

Parques públicos e privados; praias de água doce; teatro; cinema; museus: casas de shows; festas; feiras; academias; ginásios esportivos e campos de futebol; missas, cultos e celebrações religiosas; outros eventos e atividades que demandem aglomeração ou reunião de pessoas. Também ficam suspensas as atividades escolares públicas e privadas até o dia 05 de abril de 2020.

Atividades econômicas permitidas

Supermercadistas; Padarias, para retirada de produtos no local ou na modalidade delivery; Restaurantes, cafés e congêneres, para retirada ou delivery; Lojas de conveniência, bares e distribuidoras de bebidas, para retirada no local ou na modalidade delivery; Açougues e peixarias, para retirada no local ou na modalidade delivery; Distribuidoras de gás de cozinha, para retirada no local ou na modalidade delivery; Agências bancárias e loterias, utilizando o protocolo de segurança visando evitar a aglomeração de pessoas na área interna e externa do estabelecimento; Comércio de alimentos e medicamentos destinados a animais; Oficinas mecânicas; Produção, distribuição e comercialização de combustíveis e de derivados, inclusive postos de combustíveis.

Fica expressamente vedado o consumo de produtos no local do estabelecimento.

Atividades ao ar livre

Para os que estão fora do grupo de risco, fica recomendada a prática de atividades recreativas e esportivas individuais ao ar livre, desde que respeitado o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas.

Veja o Decreto na íntegra Aqui.

Por J. O Pioneiro.

 

 

Coronavírus: Pesquisa da Fiemt revela que 96% dos empresários têm prejuízos

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CUIABÁ – A segunda rodada da pesquisa sobre a percepção do empresário industrial mato-grossense, diante da pandemia de Covid-19, revela que 96% das indústrias sofreram impactos negativos nos últimos dias. O número registrou aumento em relação à semana anterior, quando 80% dos entrevistados disseram ter prejuízo por conta do vírus.

Os dados foram coletados pela Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), por meio do IEL Pesquisa e do Observatório da Indústria, e divulgados na sexta-feira (27/03). Cinquenta empresários de nove setores diferentes responderam aos questionários.

O setor também demostra preocupação com o cenário econômico a médio prazo. Do total dos entrevistados, 55,1% de empresários preveem tendência de piora, 26,53% acreditam em estagnação do setor e apenas 18,37% estão otimistas.

Redução de vendas, questões de transporte e logística e dificuldades de acesso aos insumos são os principais obstáculos enfrentados pelas indústrias do estado. Dos empresários entrevistados, 40 deles registraram queda no faturamento e 16% recorreram ao sistema financeiro para mitigar os efeitos da crise.

Medidas trabalhistas como a adoção do teletrabalho, compensação de bancos de horas e antecipação de férias individuais também têm sido alternativas adotadas pelos empresários.

“O Ministério da Saúde já confirmou que conviveremos com esse vírus ao longo de 2020. A retomada de algumas atividades econômicas, por meio do decreto do estado, vai ajudar a reorganizar o sistema produtivo de Mato Grosso e, possivelmente, reduzir os impactos negativos. Tudo isso, obviamente, observando estritamente a segurança e a prevenção”, pondera o presidente do Sistema Fiemt, Gustavo de Oliveira.

O Sistema Fiemt tem dado todo o suporte necessário aos empresários para o enfrentamento da pandemia. Todo o trabalho é coordenado pelo comitê de gerenciamento de crise, implantado para monitoramento permanente da situação.

Pesquisa

Esta edição da pesquisa ouviu empresários dos setores de alimentos, madeira, construção civil, indústria da transformação e geral, bebidas, combustíveis e biocombustíveis, químico e minerais não metálicos. Clique aqui e acesse o levantamento na íntegra.

Assessoria.

Carregamento de caixões causa pânico em cidade de MT

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ARENÁPOLIS – Em tempos de pandemia do novo coronavírus, um simples transporte de material pode causar pânico em uma cidade, especialmente nas pequenas. Foi o que aconteceu em Arenápolis (MT), município com pouco mais de 10 mil habitantes com a chegada de um caminhão carregado de caixões, que causou pânico na cidade e vitalizou nas redes sociais.

A foto começou a circular na segunda-feira (23) e chocou por mostrar um caminhão carregado com mais de 30 caixões circulando pelo centro da cidade. Moradores começaram a divulgar nas redes sociais que a funerária já estava se preparando para as mortes pelo coronavírus.

Uma página nacional de humor no Instagram compartilhou a imagem, com a legenda “o dono da funerária de Arenápolis está confiante. Comprando carga de caixão fechada”. A postagem viralizou e teve comentários como “Senhor, tem misericórdia de nós” e “queima senhor Jesus”.

A polêmica foi tamanha na cidade que o dono da funerária precisou se manifestar sobre o caso. A explicação para a cena incomum foi que o material fazia parte do estoque da empresa em Nortelândia (253 km a médio-norte) e com o fechamento da unidade, foi necessário trazer as urnas para a sede em Arenápolis.

Thalyta Amaral/Gazeta Digital; Com informações de Atual MT.

Opinião: Ministério Público vs Aprosoja: Afinal, quem tem razão? – Por Selma Arruda

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A mídia mato-grossense vem noticiando, há alguns dias, que o Ministério Público interpôs ações civis públicas em face da APROSOJA-MT e de vários agricultores. O mote dos processos seria a ocorrência de possível ofensa a regras fitossanitárias quando da realização de pesquisa em algumas áreas do estado. A pesquisa visa obter informações em face a alegado equívoco na calendarização do plantio de soja, imposto pelo INDEA/SEDEC via instrução normativa datada de 2015.

Não fui eleita com o apoio do agronegócio e nunca me intitulei Senadora do agro, mas como pessoa pública eleita pelo povo mato-grossense me vi na obrigação de me informar melhor a respeito, uma vez que uma das alegações do Ministério Público é de possível ofensa ao meio ambiente. Em artigos, revistas e vídeos que encontrei pude vislumbrar alguns dados que são de extrema importância, sobre os quais penso que a população deva
ser informada.

Afinal, somos um país essencialmente agrícola e Mato Grosso é basicamente dependente dessa atividade, de modo que os destinos do agronegócio são diretamente ligados aos de todos os outros setores da economia. Durante minha investigação encontrei argumentos variados, tanto contra quanto a favor da instrução normativa n. 02 de 2015, que instituiu o que leva o nome de “calendarização do plantio”.

Para melhor compreensão do leitor, é preciso que se exponha, primeiro, que há exigências legais e científicas a serem seguidas pelos agricultores e também para a edição de atos normativos. Aos produtores cabe o respeito ao chamado “vazio sanitário”, que consiste no período em que é vedado qualquer plantio. Aos legisladores, especialmente em se tratando de medidas fitossanitárias, se respaldar em pesquisas científicas.

O objetivo do vazio sanitário é evitar a proliferação da ferrugem asiática, praga que advém de um fungo biotrófico, ou seja, que precisa de plantas vivas para se desenvolver e é totalmente dependente das condições climáticas para sua evolução. A ferrugem asiática tem alto potencial de danos econômicos e por isso exige muito rigor na adoção de técnicas, manejos e uso de tecnologias, tanto por parte do produtor, quanto das indústrias químicas e também do próprio governo.

O vazio sanitário é uma das formas de manejo que melhor atende à agricultura sustentável, vez que extingue a praga por falta de plantação e também pela falta de água. Ocorre entre 15 de junho e 15 de setembro em Mato Grosso. Nesse período, todas as plantas vivas que possam servir como hospedeiras devem ser eliminadas, seja por uso de produtos químicos ou pelo gradeamento da terra. Até onde se tem notícias, os produtores entendem a importância da medida e a obedecem sem maiores problemas.

O período hoje chamado de vazio sanitário foi instituído no ano de 2006 em Mato Grosso. Fomos o estado pioneiro na adoção dessa técnica, que só veio a ser recomendada pelo Ministério da Agricultura nos demais estados a partir de 2007.

Ocorre que aproximadamente em 2011, em virtude da diminuição do preço do milho, os agricultores optaram por plantar soja sobre soja, a então denominada “safrinha”, o que causou um grande problema, já que facilitou a sobrevivência da ferrugem asiática por maior período e contribuiu para a resistência da praga aos defensivos existentes.

Diante disso, foi recomendado, apenas com base em evidências, sem pesquisa apropriada, a dita calendarização, visando diminuir a janela de plantio. A medida, que estipulou o dia 31 de dezembro como data limite para o plantio da soja, realmente diminuiu o período de permanência da cultura no campo, evitou o plantio de soja sobre soja, mas acabou gerando outro impasse: os agricultores que necessitam plantar, complementarmente, suas próprias sementes e os próprios sementeiros acabaram ficando prejudicados porque a data limite é,
tecnicamente, a pior época para o plantio, devido à alta frequência de chuvas, especialmente no mês de janeiro e coincide com os plantios da safra, época ideal para o desenvolvimento da ferrugem asiática.

O plantio na época em que as chuvas são quase que ininterruptas acaba causando graves problemas econômicos e ambientais, já que amplia a necessidade de aplicação de produtos químicos, até porque a própria chuva acaba lavando os fungicidas, não eliminando a ferrugem e espalhando os produtos no solo.

Há registros de que as plantações feitas em dezembro acabam exigindo até dez aplicações de defensivos, muitas vezes com até três componentes químicos diferentes cada. Essa situação, por óbvio, pode aumentar a resistência da praga, tornando cada vez mais ineficiente o seu controle.

É nesse sentido que a instrução normativa peca e por isso merece ser alterada, já que contraria seus próprios objetivos, que são evitar a proliferação da praga e aumento da resistência aos produtos químicos. É certo que a EMBRAPA deveria realizar pesquisas que
embasassem essas constatações, porém, inexplicavelmente não o faz e, por esse motivo, os próprios agricultores se viram obrigados a fazê-lo.

Foi com esse intuito que a APROSOJA, representante dos sojicultores mato-grossenses, resolveu tomar a iniciativa da realização da pesquisa, que só se iniciou depois de várias audiências de mediação, para as quais fui inclusive convidada, ocorridas no ano de 2019, nas quais participou também o órgão responsável pela autorização da pesquisa, o INDEA, além da SEDEC, MAPA, SEMA, Aprosoja, dentre outros, isto em âmbito de uma câmara de mediação reconhecida pelo poder público, a AMIS.

Devo apontar, também, que ainda no ano de 2019, participei de reunião com a Ministra da Agricultura, na qual a mesma garantiu que mudaria a data do calendário, desde que houvesse pesquisa científica que comprovasse tal necessidade, mas a empresa pública jamais se manifestou neste sentido. A realização da pesquisa é, portanto, fundamental para que se chegue à conclusão razoável sobre o tema.

Não cabe a quem quer que seja a proibição de pesquisa científica, desde que adotadas as normas metodológicas pertinentes e feita com responsabilidade e, ao menos sem que se tenha base fática robusta, não se pode duvidar da expertise dos pesquisadores e instituições de pesquisas envolvidas. Estamos em pleno século XXI e não podemos nos portar como se fôssemos medievais. É a ciência que move o mundo.

Nessa esteira, penso ser pouco razoável a alegação do Ministério Público de que a realização da pesquisa possa causar dano social, econômico e ambiental, vez que toda as evidências mostram o contrário. As áreas selecionadas são pequenas, com no máximo 50 ha. cada, ou seja, são meras amostragens, de modo que inexiste perigo iminente, especialmente pelo respeito integral ao vazio sanitário, que em Mato Grosso, é o mais extenso do país.

Os argumentos do Ministério Público não encontram base fática suficiente, nem sob a ótica jurídica, tampouco sob a científica. Afinal, a pesquisa está em andamento, o período de chuvas já está acabando, de modo que é prematuro prever o acidente ambiental aventado pelo parquet. Ademais, pude averiguar que há inúmeros outros problemas, estes sim, que precisam ser encarados pelos órgãos de defesa vegetal e até pelo Ministério Público.

É preciso averiguar o que ocorre nas lavouras de algodão, tomadas por plantas invasoras de soja, em cujos cultivos se aplicam até mais vezes os mesmos fungicidas utilizados para controle da ferrugem. E sobre estas invasoras não há quaisquer restrições, apesar de estarem no campo exatamente no mesmo período das lavouras que se quer destruir, o que me parece um total contrassenso. Ainda durante as buscas que fiz sobre o assunto, encontrei várias matérias jornalísticas que contrariam a presunção da promotoria, uma vez que apontam que a soja plantada nas áreas de amostragem contém muito menos ferrugem, com menor uso de pesticidas do que a que é encontrada normalmente nas lavouras cujo plantio obedece à calendarização.

Nessa toada, não é difícil concluir que há possibilidade concreta de mudança da data limite de plantio, com diminuição de custos e também de aplicação de produtos químicos. A constatação ainda não é definitiva, mas só será possível saber a resposta se a pesquisa prosseguir. Impedi-la é negar o direito de se comprovar o equívoco no calendário e, mais do que isso, negar a comprovação de que é possível utilizar menos defensivos do que hoje acontece.

Não é demais lembrar que a discussão refere-se apenas ao direito dos produtores de plantarem suas próprias sementes, sem se obrigarem a adquiri-las das empresas sementeiras. O que se discute não é o período da safra de soja, mas apenas o período em que os produtores podem plantar para a produção de suas sementes, o que ocorre em áreas muito menores. É um direito, acima de tudo, dos pequenos produtores.

Há quem diga que por trás da celeuma estão interesses econômicos de grandes potências sementeiras e de obtentores de variedades de soja. Acrescente-se a isto que com mais ferrugem mais se vende pesticidas e é possível que isto também interesse à indústria química, a qual também se opõe à mudança no calendário de plantio.

Verdade ou mentira, só saberemos se a pesquisa for concluída. A interrupção do trabalho científico e a destruição das lavouras-testes, ao contrário, terá o amargo sabor de que os poderosos tubarões do agro conseguem amordaçar e dominar toda a categoria sojicultora, com a agravante de fazer uso do Ministério Público para isso.

Longe de imaginar que a promotoria esteja agindo com má-fé, o que quero dizer é que a falta de elementos técnicos pode, sim, induzir o órgão a erro. E não se diga que mera nota técnica da Embrapa tem o poder de suplantar o resultado de uma pesquisa científica realizada por instituição abalizada como é a Fundação Rio Verde e o Instituto Agris.

Prudência e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Espera-se que o Judiciário, último recurso do cidadão, tenha o cuidado de periciar as áreas envolvidas antes de tomar qualquer decisão. Pelo bem da agricultura. Pelo bem do meio-ambiente. Pelo bem da economia mato- grossense, já tão surrada nesses tempos de corona vírus.

Por Selma Rosane Santos Arruda.

Manini Alimentos tem cheques furtados

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CANARANA – Na manhã de sexta-feira (27-03), a Polícia Militar de Canarana-MT foi acionada pelo proprietário da empresa Manini Alimentos, devido a um furto ocorrido no local.

Segundo o Boletim de Ocorrência, foi arrombada uma janela na frente do estabelecimento e depois aberto o cofre, sem arrombamento, subtraindo vários cheques de clientes.

O montante chegava a quantia aproximada de R$ 30 mil reais de cheques do Banco do Brasil, Bradesco, Sicredi, Caixa e Sicoob. Todas as folhas estavam carimbadas em nominal para Manini.

Segundo a vítima, o local possui sistema de monitoramento e um técnico iria apurar as imagens. Pela internet, as pessoas estão enviando foto do carimbo da empresa e pedindo para a comunidade denunciar caso algum cheque apareça.

Por Notícias do Araguaia.

Reunião orienta manter fechamento do comércio em Canarana-MT até segunda-feira (30/03)

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CANARANA – Em reunião na manhã desta sexta-feira (27/03), na sede da Prefeitura Municipal de Canarana-MT, representantes do Poder Público Municipal, do Ministério Público, da classe produtora rural, da classe empresarial, vereadores, secretários e servidores da Saúde, decidiram em consenso orientar o comércio para que mantenha as mesmas medidas do decreto municipal, como medida preventiva à contaminação pelo novo coronavírus (Covid-10), pelo menos até segunda-feira (30/03).

Na segunda, conforme acordado, uma nova reunião às 07h00 da manhã, irá reavaliar o cenário local e decidir quais medidas serão tomadas. Na quinta feira (29/03), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, expediu decreto, que, dentre várias medidas, vincula prefeituras e autoriza a abertura do comércio, com restrições.

Mesmo com o decreto estadual tendo poder sobre os decretos municipais, a classe empresarial decidiu seguir as orientações do Decreto Municipal nº 3054/2020 de 22 de fevereiro, que impunha algumas restrições maiores ao funcionamento do comércio, como medida preventiva à pandemia.

A ideia, conforme discutido em reunião, é avaliar o cenário novamente na segunda-feira, a quantidade de casos notificados e confirmados até lá no município, bem como se não haverá nenhuma mudança legal no prazo, tendo em vista que MPE (Ministério Público do Estado) e MPF (Ministério Público Federal) já tentam suspender o Decreto Estadual.

Da Redação.

 

9 em cada 10 mortes no Brasil por coronavírus são entre idosos

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Nove em dez mortes (89,9%) pelo novo coronavírus no Brasil aconteceram entre pessoas com mais de 60 anos. É o que apontam dados divulgados nesta quinta-feira (26) pelo Ministério da Saúde.

O levantamento da pasta considerou 59 mortes, que não é a informação mais atualizada, já que já foram registradas, até agora, 77 vítimas fatais.

A faixa etária com mais vítimas é de pessoas entre 80 e 89 anos (39%), seguido por 70 a 79 (33,9%). A maioria das vítimas fatais é homem (67,8% dos casos). Não há nenhum caso abaixo de 30 anos.

O levantamento mostrou ainda a distribuição de mortes segundo comorbidades, ou seja, quando havia outra doença. Cardiopatia é a condição mais comum (61%), seguido por diabetes (39%) e pneumopatia (25,4%). Ainda registros de imunodepressão (11,9%), doença renal crônica (15,3%), entre outros.

Os números são semelhantes ao já percebidos em estudos com os casos da China. Naquele país, até 11 de fevereiro, 81% das vítimas fatais tinham acima de 60 anos. Os homens também foram as principais vítimas por lá (63,8%). Já o Ministério da Saúde italiano, país em que já foram registradas mais de 8 mil mortes por coronavírus, aponta que a idade média das vítimas é de 78 anos, sendo a maioria (70,9%) de homens.

Por Luis Fernando Toledo, CNN.

MPE, MPF e MPT notificam Governador a suspender decreto

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho requereram ao governador Mauro Mendes a suspensão dos efeitos do Decreto 426/2020, que relaxou as medidas restritivas de prevenção ao coronavírus, liberando praticamente todo tipo de atividades comerciais e industriais. O ofício foi protocolado nesta quinta-feira (26).

Além de apresentar estudos e justificativas técnicas que apontam para a ocorrência de mais de oito mil mortes no Estado caso não sejam adotadas medidas estritas de isolamento, os membros dos Ministérios Públicos argumentam que os incisos que alteraram o Decreto Estadual 425/2020 são inconstitucionais.

No ofício enviado ao chefe do Poder Executivo, o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, o procurador-chefe do MPT/M, Rafael Mondego Figueiredo, o promotor de Justiça Alexandre de Matos Guedes, a procuradora da República Denise Muller Slhessarenko e a procuradora do Trabalho Tathiane Nascimento solicitam que os efeitos do referido decreto sejam suspensos por ao menos 15 dias. Foi estabelecido um prazo de 24 horas para que o governador se manifeste se irá, ou não, cumprir a recomendação.

“A partir do momento em que se permite o funcionamento de atividades não essenciais nos termos previstos na legislação nacional, o Estado de Mato Grosso está colocando em risco a sua população, eis que as diretivas da Organização Mundial de Saúde indicam o isolamento social como medida mais adequada no trato com a pandemia”, alertam os procuradores que subscrevem o ofício.

Acrescentam ainda que muitas das atividades liberadas podem ser realizadas via teletrabalho e outras podem ter o funcionamento limitado para casos de extrema necessidade. Eles observam também que o novo decreto não estabelece a responsabilidade das empresas que não seguirem as normas sanitárias e nem detalha como será feita a fiscalização pelo poder público para assegurar que as medidas de precaução serão cumpridas.

De acordo com um estudo realizado pela Fiocruz, a região de Cuiabá está entre os 40 lugares do Brasil com maior risco de disseminação grave da pandemia. Médicos do Hospital Universitário Júlio Müller, em comunicação oficial também solicitou ao Governo que revise o Decreto, por sua incompatibilidade com as necessidades da saúde pública e das características da pandemia em questão.

“Torna-se necessário comunicar ao Estado de Mato Grosso que as referidas disposições do Decreto Estadual Nº 425/2020 encontram-se em desacordo com a norma federal pertinente, acarretando aglomerações que devem ser evitadas em nome da saúde pública e da vida das pessoas”, finalizam.

Por Clênia Goreth, MPMT.

Governo de MT publica novo Decreto vinculando prefeituras e libera funcionamento do comércio

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CUIABÁ – O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), assinou nesta quinta-feira (26/03), um novo decreto que permite o funcionamento do comércio, seguindo algumas normas de segurança para prevenir e combater o Coronavírus (Covid-19). Para anunciar as novas medidas, Mauro Mendes concedeu uma entrevista coletiva pelas redes sociais. A AGRNotícias e o JOPioneiro participaram da coletiva e tiveram uma pergunta respondida pelo governador.

Uma das principais medidas está a unificação das decisões tomadas pelos municípios de Mato Grosso, evitando disparidades nas regras adotadas pelas prefeituras. “Unificamos todos as decisões e vinculamos as prefeituras do Estado a esse Decreto. Se o prefeito quer agir diferente, tem que justificar técnica e cientificamente”, disse o governador.

Veja o Decreto na íntegra Aqui.

Mauro disse que o comércio precisa continuar em funcionamento para garantir os empregos e girar a economia. Além disso, destacou que nos municípios onde não há casos registrados da doença, não é necessário o fechamento do comércio. “Continuamos a defender o isolamento social, mas não estamos defendendo o isolamento econômico”, disse. A recomendação é que se mantenha distância uma pessoa da outra nos comércios e se utilize produtos de combate ao vírus.

Governador de Mato Grosso Mauro Mendes.

Funcionamento proibido

Parques públicos e privados; praias de água doce; teatro; cinema; museus: casas de shows; festas; feiras; academias; ginásios esportivos e campos de futebol; missas, cultos e celebrações religiosas; outros eventos e atividades que demandem aglomeração ou reunião de pessoas. Também ficam suspensas as atividades escolares públicas e privadas até o dia 05 de abril de 2020.

Atividades permitidas

Transporte coletivo municipal e metropolitano, sem exceder a capacidade de passageiros sentados; transporte individual remunerado de passageiros por meio de táxi ou aplicativo, vedada a utilização do banco dianteiro do passageiro e mediante assepsia da parte interna do veículo após a finalização de cada atendimento; velório, com até 20 pessoas; transporte coletivo intermunicipal de funcionários, custeado pelos respectivos empregadores.

Atividades econômicas permitidas

Supermercadistas; Padarias, para retirada de produtos no local ou na modalidade delivery; Restaurantes, cafés e congêneres, para retirada ou Delivery; Lojas de conveniência, bares e distribuidoras de bebidas, para retirada no local ou na modalidade delivery; Açougues e peixarias, para retirada no local ou na modalidade delivery; Distribuidoras de gás de cozinha, para retirada no local ou na modalidade delivery; Agências bancárias e loterias, utilizando o protocolo de segurança visando evitar a aglomeração de pessoas na área interna e externa do estabelecimento; Comércio de alimentos e medicamentos destinados a animais; Oficinas mecânicas; Produção, distribuição e comercialização de combustíveis e de derivados, inclusive postos de combustíveis; Etc. (Para conferir a lista completa, leia o Decreto)

Atividades ao ar livre

Para os que estão fora do grupo de risco, fica recomendada a prática de atividades recreativas e esportivas individuais ao ar livre, desde que respeitado o distanciamento mínimo de 1,5 m entre as pessoas.

Pergunta da AGR e JOP

Bom dia Governador. Qual é a maior lição/aprendizado que o Governo Estadual tem com essa pandemia até o momento? 

“Toda crise pode ser vista como grande dificuldade, mas uma oportunidade de aprendizado. É algo novo. Sair numa quarta de manhã e olhar a avenida do CPA ter 20 carros. É assustador. Nós precisamos entender que esse mundo conectado trás facilidades para a convivência humana. Tem o lado bom disso e o lado ruim. O lado ruim são as fakenews. Estamos tomando as medidas necessárias. Vamos continuar tomando as medidas necessárias. Vamos continuar trabalhando. Mas se nós pararmos as estradas de MT, daqui a pouco vamos ter cidades paradas”, disse Mauro Mendes.

Por JOPioneiro. Fotos: Cristiano Antonucci, Governo de MT.

Após quatro anos, Governo fecha contas no azul

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O Governo de Mato Grosso conseguiu encerrar um ciclo negativo e, pela primeira vez depois de quatro anos, fechou as contas no azul, ou seja, gastou menos do que arrecadou.

De acordo com o balanço, a receita de 2019 foi de R$ 20.745 bilhões e a despesa foi de R$ 19.875 bilhões, tendo um saldo positivo de R$ 870 milhões.

Na avaliação do governador Mauro Mendes, o resultado é reflexo de todas as medidas adotadas no decorrer do ano de 2019, que contribuíram para estancar o crescimento das despesas.

“Cortamos cargos, diminuímos o número de secretarias de 24 para 15, renegociamos contratos, reduzimos o custo da máquina pública e o crescimento da folha de pagamento, além do trabalho realizado pelos servidores públicos na contenção dos gastos e eficiência na prestação do serviço. O resultado é um Estado mais equilibrado e que está retomando o rumo do crescimento”, afirmou Mauro Mendes.

Conforme os números oficiais, em 2015 o Estado arrecadou R$ 14.055 bilhões e teve uma despesa de R$ 14.353 bilhões, o que correspondeu a uma dívida que ficou sem pagar no valor de R$ 298 milhões. No ano seguinte, o saldo negativo entre despesas e receita ficou maior e alcançou R$ 386 milhões. Já em 2017, o governo arrecadou R$ 16.554 bilhões e gastou R$ 18.187 bilhões, saltando para R$ 1.633 bilhão de despesa contraída e não paga naquele ano.

Os números também comprovam que, em 2018, a relação entre receita e despesa foi mantida no negativo. Naquele ano, foram arrecadados R$ 18.112 bilhões, enquanto a despesa foi de R$ 18.680 bilhões, o que deixou uma dívida sem pagar de R$ 558 milhões.

“Com esse resultado positivo, é possível demonstrar que o trabalho realizado pelas nossas equipes e servidores está no rumo certo. Vamos continuar trabalhando muito nesse ano de 2020 para que seja possível desburocratizar a máquina pública, melhorar ainda mais a prestação de serviço especialmente nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e segurança”, destacou Mendes.

Ainda de acordo com ele, a melhoria da situação financeira já tem reflexos em prol da sociedade, como a reforma de seis hospitais (Regionais de Sorriso, Sinop, Alta Floresta, Rondonópolis, Metropolitano de Várzea Grande e o hospital Adauto Botelho); obras em 82 escolas, além da manutenção em outras 200 unidades; e a entrega de 64 obras de infraestrutura em dezenas de cidades e outras 119 obras em andamento, entre pontes, recuperação de rodovias e pavimentação asfáltica.

Por Gazeta Digital, com informações da assessoria.